História Voses do passado - A Profecia - Capitulo 11- A confissão de Gaara, a chegada de Hinata

Capitulo 11- A confissão de Gaara, a chegada de Hinata

“- Jovem Hyuuga, seu destino foi selado na noite da profecia, mas ela só irá te afetar a partir desta noite. Teu futuro e de tua geração dependera do que fizer a partir de agora. Seja atenta que irei te guiar, mas as escolhas serão suas.
Hás de conhecer dois jovens, um deles trará a destruição de todo o teu clã, e o outro a salvação, estará nas tuas mãos escolher, mas não te esqueças: ‘Nem todo aquele que sorri te ama, algumas vezes no desprezo encontrara o verdadeiro amor’.”
- Meus lábios ainda estão úmidos do beijo, meu coração tão acelerado, e minhas mãos suando frio, que é isso que eu estou sentindo? Naruto-kun... Será que ainda te amo?
Dizendo isso levantou e quando começou a andar de volta para casa avistou ao longe Gaara parado olhando o horizonte, foi andando em direção a ele e ao se aproximar o suficiente para ouvi-lo ele falou.
-Ela não me ama não é mesmo - e olhando para ela - eu também não a amava sabe, queria ter a amado, mas dês do dia em que vi aquele olhar perolado eu não consegui ama-la, aquele olhar tímido não me saia da mente, Hinata, se você disser que sente o mesmo por mim, eu não me caso com Ana.
-Gaara eu... Eu... Eu tenho que ir, já esta na hora da festa e eu ainda nem me arrumei, te vejo lá. Tchau...
Hinata sai correndo, o coração acelerado, o que estava acontecendo? O que ela deveria fazer? Tantas perguntas, e uma nevoa intensa sobre seus pensamentos... Já não era mais criança, mais ainda não era mulher, a responsabilidade pelo clã que seria passada a ela nessa noite, seus sonhos e lembranças, e todo aquele sentimento pelos rapazes, tudo isso passava pela mente dela como um furacão em seus pensamentos, nem notou que já voltara para casa todos os empregados vindo em sua direção e levando-a para se trocar.
Ao sai de dentro de casa para os jardins onde a festa se realizava Hinata encontrou uma escadaria suntuosa e a cada lado da escadaria se encontrava um dos irmãos Sabaku, ambos oferecendo a mão para ajudá-la a descer até o palco onde seu pai a esperava junto com todas as pessoas importantes de seu clã, a Hokage e sua irmã.
As alças são pequenas, apenas cobrindo o ombro, um laço logo abaixo os seios, e o tecido chegando a tocar o chão, ao pisar na grama parece que saem flores do chão subindo pelo vestido, passando por baixo do laço e tocando-a no ombro, todo o tecido beje com flores, essa era a visão dos convidados da festa ao chegar à aniversariante, para completar seu deslumbre, por cima de todo o pano do vestido um delicado véu transparente dando a impressão de nevoa ao seu redor.
Uma musica delicada começou a tocar e naquele instante ela entendeu seus sonhos, a voz misteriosa e seus sentimentos. Estavam todos ali, sua família, seus amigos e ela, parada ao lado de seu pai, mas apenas por alguns segundos, sorrindo para Hinata e o tempo parou, tudo ao redor delas parou, a mulher andou em direção a Hinata, sorriu beijando-a na testa, pegou na mão da jovem, apesar de morta sua mão era quente, sem falar nada disse tudo que a jovem queria ouvir e quando começou a desaparecer e o tempo voltou ao normal Hinata gritou:
-MAMÃE... mamãe eu te amo...
E começando a chorar apenas sorriu, olhando os rapazes começou a descer a escada sozinha, ao chegar perto de seu pai abraçou-o e disse-lhe em seu ouvido:
-Mamãe me contou sobre a profecia, já escolhi aquele que amo meu pai.
E ao olhá-lo ele pareceu espantado e assustado, finalmente aquele dia chegou, ele mesmo iria contar, mas sua amada já fizera isso, mesmo morta ela protegia suas filhas, talvez fosse melhor assim, a profecia feita ao nascer Hinata pela própria avó mãe de seu pai.
Foi por isso que ela foi mandada a escola de ninjas de Konora, quem sabe assim ela morresse cedo e não destruísse um clã milenar, mas ela vive e é uma das mais belas jovens de sua idade, afinal o que tem que acontecer acontecerá, não importando o que ele, seu pai, a mandasse fazer. Ele a amava? Sim. Mas como patriarca do ramo principal, seu clã lhe era mais importante. Não, não mais, agora ele confiava em sua filha.