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História A Flor dos Uchiha - Capítulo XV


Escrita por: uchihanickgiu

Capítulo 15 - Capítulo XV


Disclaimer – Infelizmente, aquele maldito (sim, maldito. Qualquer um que faz o que ele fez é um maldito) do Kishimoto ainda (sim, ainda. Porque pretendo oferecê-lo a Jashin-sama e ficar com Naruto para mim, aí o Ita-kun volta do reino dos mortos e fica com a Saku-chan! XD) possui Naruto. Ainda.



A Flor dos Uchiha






Por Nicole






Capítulo XV




O casal Uchiha voltou para a casa da Hokage, e quando chegou lá, encontrou Ino, Temari, Hinata e Tenten esperando por eles, o que muito os surpreendeu. Itachi foi para o quarto e as cinco foram conversar na cozinha enquanto preparavam um lanche.
- Ficamos sabendo do Sasuke. – começou Hinata cuidadosamente.
- Por que não o matou, Testuda? – gritou Ino, sendo apoiada por Temari.
- Eu sou médica antes de tudo. Não podia deixá-lo morrer e muito menos matá-lo.
- Você é boazinha demais, Sakura. – Ino realmente estava indignada. – Como te aceitaram na Akatsuki? Tipo, eles são um bando de assassinos desalmados!
- Não é verdade. Tudo bem que eles matam sem hesitar e tal, mas eles são humanos. Com bons e maus momentos. Eles também riem e tem fraquezas, embora não as mostrem com a mesma facilidade que as outras pessoas.
- Acreditamos... – Sakura deu de ombros. – Sabe, parece que Tsunade-sama ficou realmente puta com ele. Ele estará mais morto do que vivo quando receber alta. E eu estou realmente feliz com isso. Ninguém trai a minha melhor amiga! – a rosada deu um sorriso para Ino e as meninas vibraram, pois realmente sentiam falta do sorriso dela.
- Sakura-chan, os meninos também te apóiam nas decisões que você fez. E ficaram felizes de conhecer seus filhos e saber que estava tudo bem. – embora tentasse colocar animação na voz, Hinata não estava muito bem.
- Eles também ficaram felizes em conhecer vocês.
- Não pareceu, Testuda. E aquela sua caçula é muito tirada! – Sakura deu uma gargalhada.
- Aya fala, ela não pensa. Não sabe o impacto das palavras dela, Porquinha. E eles não demonstram o que pensam ou sentem. Mas gostaram de vocês. Principalmente do Naruto.
- Não tem como não gostar dele. Mas já que você o mencionou, o que, exatamente, ele tem? – perguntou Tenten. Sakura baixou os olhos.
- Não posso contar. Eu, Tsunade-shishou, Jiraiya-sama, Kakashi-sensei e Naruto juramos jamais contar para ninguém. Desculpe, meninas.
- Então Tsunade-sama sabia o tempo todo? – a Hyuuga estava indignada. Sakura aquiesceu.
- Mas não havia nada que ela pudesse fazer. Na verdade, só poderemos fazer alguma coisa na lua minguante. E, por favor, não façam mais perguntas, não posso respondê-las. – as meninas ficaram meios tristes, mas entendiam o que a rosada queria dizer, então mudaram de assunto.
- Testuda, ontem você não nos contou detalhadamente como é viver com um monte de assassinos sanguinários. Você não tem medo d’eles te matarem? – Sakura deu uma gargalhada estridente.
- Diria que eles têm medo que eu os mate. Como já quase aconteceu várias vezes.
O.O
- Você deve ter ficado realmente forte, então. – Temari.
- Suponho que sim. :) Mas a primeira vez que detonei com o peixe foi durante a gravidez da Saki, e nessa época ainda não tinha feito nenhum treinamento com eles.
- Por que o detonou, Sakura-chan? – Hinata estava impressionada.
- Ele sugeriu transformar Saki em uma Jinchuuriki. – respondeu como se isso fosse uma banalidade. – Ninguém gostou da idéia. E Ita-kun ficou muito puto quando soube da sugestão.
- O que mais houve? Tem fotos? Lembro-me que você não saía em missão sem seu álbum de fotos. – Sakura sorriu por Tenten lembrar-se de seu velho hábito.
- Tenho. Mas Tsunade-shishou pegou meus pergaminhos.
- Espera, Testuda! O que você colocou naqueles pergaminhos? Não foram kinjutsus!? – a Uchiha riu.
- Não, Porquinha. Em um está um álbum de fotos e no outro, a katana que Madara-sama deu-me de presente no meu primeiro aniversário na Akatsuki.
- E a gente achando que eram técnicas super fodásticas... – comentou Tenten decepcionada, fazendo todas rirem.
- Desculpe decepcioná-las. – e riram mais ainda.
- Vamos lá pegar, então? – quando Sakura ia respondeu que era melhor não, Itachi desceu as escadas usando apenas calças pretas, fazendo as cinco se virarem para ele e babarem (até a Hinata). Mas aparecer assim em público o fez receber um olhar mortal da esposa, porém ele sorriu internamente, geralmente olhares mortais significavam S&M, coisa que ele adorava.
- Minha flor, suas malas chegaram. – Ino deu um gritinho de felicidade e virou-se para as outras.
- Depois nós vamos lá. Agora eu quero ver as roupas da Testuda!
“Por que essa oxigenada fica chamando a minha flor de testuda? Será que ela nunca se olhou no espelho?!” Itachi subiu um tanto quanto indignado.
As três concordaram e Sakura foi obrigada a fazer o mesmo. “Só espero que a Konan não tenha colocado nada indiscreto, mesmo que isso signifique menos diversão.”
Subiram para o quarto e Ino avançou na mala gigante que estava ao lado da cama, dando gotas às demais. E, sem nem ao menos pedir permissão, abriu e começou a fuçar.
- Ino, – começou Hinata timidamente – isso não foi muito educado da sua parte. E se tivesse algo que a Sakura-chan não quisesse que nós víssemos? – Ino deu um sorriso malicioso enquanto puxava alguma roupa.
- Tipo isso? – mostrou um corpete vermelho, fazendo Sakura ficar mais vermelha que o corpete.
- Uau, Sakura! – Temari começou em um tom decepcionado – Jamais imaginei você como uma pervertida. – deu uma pausa dramática – Mas se bem que aquele seu marido é O pedaço de mau caminho. – as outras três concordaram prontamente.
“É por isso que eu odeio quando ele sai por aí sem blusa!ÒÓ Espera! Até tu, Hinata?! Jashin-sama! O mundo está perdido! Um momento. Eu disse ‘Jashin-sama’?! Maldito Hidan!”
- Esperem que tem mais! – gritou a Yamanaka empolgada enquanto tirava um chicote. – Ao parece, nossa Testudinha é S&M! Nunca fiz isso. – acrescentou decepcionada.
- Nem eu. O Shika é um deus do sexo, mas não gosta muito de acrescentar brinquedinhos.
- Eu já. – todos se viraram para Tenten, buscando uma explicação. – Neji-kun é ninfomaníaco. XD
- Neji-nii-san?! – a Hyuuga estava surpresa.
- E quanto ao nosso Hokage? Hein, Hina-chan? – perguntaram Ino e Temari juntas com enormes sorrisos maliciosos, fazendo Hinata corar muito mais que o corpete de Sakura.
- Hun... é... – começou a bater as pontas dos indicadores freneticamente um contra o outro. – Bem... – as demais riram do constrangimento dela.
- Ele é tão sem palavras assim, Hina-chan? – Temari não se segurou de tanto rir do embaraço da amiga.
- Mas isso é porque ele muito bom ou porque não é grandes coisas? Em todos os sentidos. – Ino olhou para Sakura com uma expressão de ‘Boa!’
- Não! Ele é grande! – ficou indignada ante o comentário da rosada e até deixou a timidez de lado, mas, ao perceber o que acabara de falar, levou rapidamente as mãos à boca, ficou mais vermelha do que anteriormente e pareceu se encolher em um canto.
- Grande quanto? – perguntaram as quatro em uníssono, porém a Hyuuga recusou-se a falar mais a respeito, então resolveram mudar de assunto (lê-se: falar sobre outro homem), e Sai foi o escolhido.
Conversaram sobre essas besteiras e sobre algumas coisas que aconteceram enquanto revistavam as roupas de Sakura e os assessórios (ponham maldade). Após tudo revistado e algumas roupas experimentadas, seguiram (lê-se: Ino puxou todas) para a torre do Hokage.

Em algum lugar na floresta ao redor de Konoha
Itachi sentou-se em um galho de árvore e encostou suas costas no tronco e fechou os olhos, parecendo relaxado (na medida do possível). Saki sentou-se ao lado dele também encostando as costas no tronco.
- Obrigada.
- Hn. – tradução: Por quê?
- Você poderia ter me matado, ou tratado diferente dos meus irmãos. Não precisava ter me criado e todo o resto que vem junto. Não era sua obrigação...
- Como não? – ela olhou surpresa para ele. – Você é minha filha. Como não precisava te criar? Jamais te mataria ou te trataria diferente dos seus irmãos. Esqueça o que escutou ontem, não tem a menor importância, porque no momento em que ele fez aquilo com a sua mãe, ele perdeu todos os direitos, e no momento que eu a peguei, você se tornou minha filha. – Saki deu um sorriso tímido, como que agradecendo. – Além do mais, fui eu quem...

Torre da Hokage
- O QUÊ? – gritou Tsunade – Como você selou um álbum de fotos e não um jutsu super poderoso em um pergaminho?!
- Por que todo mundo acha que eu saio por aí com jutsus super poderosos selados?!
- Porque você faz parte da Akatsuki! – gritou a loira novamente, fazendo Sakura emburrar.
- Que seja. Mas posso ou não posso?
- Pode. – Tsunade estendeu os dois pergaminhos para a rosada, mas pegou apenas um. Ela abriu-o e fez alguns selos, ouviram um PUF e viram o famoso álbum nas mãos dela. Imediatamente as quatro amigas dela a jogaram no sofá e se sentaram duas de cada lado.
- Na minha sala? Vocês vão ver isso na minha sala? – as quatro assentiram freneticamente e Tsunade deu um suspiro.
Sakura abriu e folheou as primeiras páginas, onde estavam fotos da vida dela em Konoha, o que surpreendeu suas amigas. Mostrou as fotos do casamento e contou rapidamente como fora, comentou algo sobre a lua de mel e virou a página.
- Uou! – Ino apontava para uma foto de Sakura e Itachi dormindo abraçados na cama ( http://i29.tinypic.com/2vx0uu8.jpg )– O. Que. Ser. Isso? – a Uchiha corou sem graça ao se lembrar do que era aquilo.
**Flashback**
Sakura se encontrava no quarto que dividia com Itachi, estava deitada lendo um livro qualquer e extremamente entediada e irritada. Esporadicamente passava a mão sobre o ventre e conversava com sua filhinha. Seu marido estava fora em missão e voltaria naquela noite. Noite na qual ela esperava ter um pouco de diversão.
Passados alguns minutos, a porta se abriu e Itachi entrou. Não olhou para ela ou deu qualquer sinal de que sabia que estavam no mesmo ambiente. Tirou a capa e deitou-se ao seu lado, ainda sem cumprimentá-la.
Tudo isso a irritou ainda mais, fazendo-a lançar olhares raivosos na direção dele a cada poucos segundos ao invés de se concentrar na leitura.
- Algum problema, minha flor? – perguntou o moreno com um sorriso de canto divertido com o mau humor dela.
- Não. – respondeu entre os dentes.
- Ótimo. Vou tomar banho. – começou a levantar-se lentamente. A flor bufou.
- Você é um insensível! – ela gritou largando o livro e puxando o lençol até cobrir a cabeça. O Uchiha olhou para ela confuso, mas nada disse, seguindo para o banheiro.
Sakura tirou o lençol de cima de si ao ouvir Itachi abrir a torneira para encher a banheira. Um sorriso malicioso se formou em suas belas feições. “Agora você não me escapa, Uchiha Itachi.”
Sorrateiramente entrou no banheiro, onde o moreno estava muito distraído relaxando e tirou a roupa que usava. Sorrindo por vê-lo com a guarda baixa e alheio ao mundo, entrou na jacuzzi, despertando-o.
- Sakura...? – ele estava muito confuso.
Ela inclinou-se sobre ele, aproximando-os e deu-lhe um sorriso pervo, em seguida levou a cabeça até a junção do pescoço dele com o ombro, dando um beijo molhado e sensual ali, para, em seguida, traçar um caminho de beijos até o lóbulo da orelha, o qual prendeu entre os dentes e deu uma rápida lambida. Depois afastou-se um pouco dele para ver qual seria a reação do nuke-nin.
Itachi possuía um olhar surpreso e segurava a respiração, além estar estático e sem reação. Após alguns segundos, que para Sakura foram tão longos quantos séculos, ele assimilou o que sua esposa acabara de fazer e devolveu-lhe o sorriso pervo puxando-a para si em um abraço possessivo e luxurioso, uma vez que a rosada despertara o desejo nele.
Eles se olharam buscando ver a alma um do outro e o desejo que tinham um pelo outro. Ficaram assim por tempo indeterminado, até se satisfazerem pela visão que tiveram das profundezas de seus eus.
Sakura fez o primeiro movimento: levantou um pouco a cabeça para beijá-lo com voracidade, surpreendendo o moreno, que após se separarem tinham um olhar interrogativo.
- As mulheres ficam mais excitadas quando grávidas. – disse enquanto distribuías beijos ao longo do queixo dele – E você me deixou na mão por tempo de mais. – parou a ação e encarou novamente os orbes negros. Itachi deu um sorriso de canto, como que dissesse “Deixei, eh?”.
Ele passou os dedos pela bochecha dela lentamente, ao passo que a outra mão se encontrava na fina cintura dela e começava a subir na mesma velocidade. Esses singelos movimentos causaram a suspensão da respiração da flor.
Sakura fechou os olhos para melhor aproveitar a sensação de tê-lo tão perto de si. Era a mesma sensação que tivera com Sasuke, porém diferente. Dessa vez havia algo que não houvera da outra (ou não havia algo que houvera na outra?), mesmo não sabendo exatamente o que seria esse algo.
- Itachi... – deixou escapar quando ele acariciou seu seio esquerdo levemente. Ele sorriu e levou a mão esquerda as costas dela para aproximá-los um pouco mais. Feito isso, passou a acariciar ambos os seios. A respiração passou a ficar falha e mais alta, faltando pouco para começar a arfar.
Os bicos rosados endureceram sob os cuidados do Uchiha, que levou um deles a boca quando ficaram da maneira que ele gostava.
- Itachi! – ela começou a gemer e a arfar. Sentiu-o sorrir ainda com a boca em seu seio, assim como sentiu uma das mãos dele irem em direção a sua bunda e a outra continuar a acariciar-lhe o outro seio. Todo aquela atenção e carinho requeria todo o auto-controle da flor para não gritar e nem gozar ali mesmo. – Itachi!!! – ela gritou ao sentir uma leve mordida no bico do seio, fazendo o sorriso do moreno aumentar ainda mais.
Itachi desviou sua atenção para o outro seio e repetiu o processo nele. A cada lambida, a cada carícia, a cada atrito, os gemidos da kunoichi se tornavam mais e mais altos. Ele a levava a beira da sanidade e da realidade, fazendo-a desejar conhecer esse novo mundo inexplorado ao qual ele lhe abria as portas.
Sentindo que sua flor se encontrava próxima de seu limite, ele a colocou gentilmente na borda da banheira, para que ficasse fora d’água. Lenta e relutantemente largou o seio para melhor observá-la. Suas esmeraldas estavam fechadas para o mundo, seus seios subiam e desciam, sua respiração era entrecortada; ela apoiava as costas debilmente na parede e suas pernas estavam flexionas e abertas, deixando sua parte mais intima a mostra. Essa visão simplesmente o deliciou e fez seu membro chegar a latejar de desejo.
Ela abriu os olhos quando percebeu que ele havia parado. Suas esmeraldas emanavam desejo e o olharam quase que implorando que ele continuasse a proporcionar-lhe prazer. Itachi sorriu e deixou as mãos passearem pelo corpo de deusa da sua flor até sua feminilidade.
Observou-a contorcer-se de prazer ao passar um dedo levemente por seu clitóris, a caminho de sua entrada. Colocou um dedo e começou colocá-lo para dentro e para fora a um passo lento. Sakura fechou os olhos para melhor senti-lo em si e deu gemidos tímidos. Itachi pulsou novamente em desejo e baixou a cabeça até ela estar do nível do monte de Vênus. Observou-a atentamente sem parar de movimentar o dedo.
- ITACHI!!!! – ela sentiu seu marido beijar seu clitóris e acariciá-lo com a língua. Ele acrescentou outro dedo e aumentou a velocidade, tanto da língua quanto dos dedos. Os gemidos de Sakura aumentavam, ambos volume e freqüência. Ela gritava o nome dele e tentava falar, mas apenas saíam meias palavras incoerentes.
O moreno sentiu as paredes se contraírem. Sabia que ela estava vindo, então adicionou um terceiro dedo e agora metia sem piedade. Sua língua fazia movimentos circulares e quando teve certeza que ela viria, mordeu levemente o clitóris.
A rosada sentiu como se o mundo fosse acabar. Jamais sentira tanto prazer. Era tanto que até chegava a doer. Ela não agüentou e desmaiou.
O Uchiha viu que sua flor havia desmaiado e a colocou novamente dentro da banheira, abraçando-a possessivamente enquanto esperava-a despertar.
Ela recuperou a consciência lentamente e sentiu braços fortes envolvendo-a. Virou a cabeça par trás e viu seu marido olhando-a fascinado.
- Minha flor. Só minha. – a Uchiha sorriu. Aquilo era como um “Eu te amo”.
- Meu Ita-kun. – era a primeira vez que ela o chamava assim e ele não pôde impedir um largo sorriso.
Ela virou-se no colo dele de modo a ficarem frente a frente e sentiu-o roçar levemente sua entrada. Um sorriso malicioso se espalhou por suas belas feições enquanto se levantava e o forçava a sentar-se onde ele havia colocado-a anteriormente.
Deixou suas brilhantes esmeraldas vagarem pelo corpo divino dele. Não havia marcas na pele, que era macia e aveludada. Estudou todos os músculos bem desenvolvidos pelo treinamento ninja e buscou memoriza-los. Até que seus olhos alcançaram seu membro.
- Simplesmente perfeito. – murmurou para si, mas ele escutou e sorriu de canto, pois sabia o que ela pretendia e o que ela faria agradava-lhe intensamente.
Porém não foi isso o que ela fez.
Sakura colocou-se entre as pernas dele, que estavam flexionadas e abertas, e dirigiu-se ao peitoral de deus grego que ele possuía. Distribuiu pequenos e rápidos beijos pelo pectoralis major e se deteve no mamilo, onde deu um beijo molhado.
Ouviu Itachi expirar.
Sorriu.
Abriu a boca e envolveu-o. Começou a brincar com sua língua ao redor dele. Fez alguns movimentos circulares e ouviu-o expirar novamente. Aumentou a velocidade e ouviu um suspiro. Parou e afastou a cabeça para olhá-lo.
Ele mantinha os olhos fechados e os lábios levemente abertos, como que a convidando. E ela, é claro, aceitou o convite. Beijou-o suavemente enquanto suas pequenas mãos acariciavam os mamilos dele.
Voltou sua atenção para o outro mamilo e repetiu o processo acrescentando uma leve mordida. Traçou um caminho de beijos até o umbigo, parando nesta para dar um beijo molhado e inserir a língua nele, fazendo-o soltar algo próximo a um gemido.
Afastou-se mais uma vez dele para olhar suas reações, depois dirigiu suas esmeraldas para o membro a sua frente.
“Realmente é melhor que o irmão em tudo. ^^” Pensou sorrindo.
Timidamente envolveu o membro a sua frente com sua pequena mão, ao passo que a outra mão encontrava-se na coxa dele. Aproximou a cabeça do topo dele e apenas encostou seus lábios nele.
A coxa sob sua mão contraiu-se quase que imperceptivelmente, mas ainda assim, contraiu-se.
Abriu os lábios e deixou sua língua tocar-lhe.
Ouviu um projeto de gemido, o que lhe deu confiança.
Optou por fazer movimento circulares.
Dessa vez ouviu um gemido.
Intercalou beijos e lambidas por toda a extensão dele. Depois chupou o saco lentamente.
Ouviu alguns outros gemidos.
Voltou sua atenção para o pênis. Abriu a boca e colocou-o cuidadosamente dentro de si. Ficou parada por meros segundos e começou a movimentar-se para cima e para baixo, sua mão acompanhando-a.
Ouviu um gemido particularmente longo e alto.
Deu um sorriso e enterrou-o na boca enquanto sugava-o e fazia rápidos movimentos com a língua.
Os punhos se fecharam e suas unhas bem cuidadas enterraram na palma de sua mão. Ela era simplesmente boa de mais. Não entendia como seu otouto poderia ter aberto mão de tamanha deusa do sexo.
Ela aumentou a velocidade das investidas.
Ele sentiu que viria.
Ela sorriu ao sentir que ele viria logo.
Ele tentou tirar o pênis da boca dela, para não gozar nela.
Ela passou a língua de leve na ponta quando sentiu que ele queria sair.
“Kami-sama!”
Ela fez uma leve pressão com os lábios na cabeça do pênis.
Ele gozou.
Ela engoliu tudo.
Sakura ergueu-se do meio das penas dele e estudou-o atentamente. Sua respiração estava falha, seus olhos fechados, suas mãos formando punhos, d’onde sangue escorria, sua expressão era de puro prazer e satisfação. A jovem sorriu internamente, jamais pensara que veria um dos mais perigosos ninjas em estado de puro êxtase.
- Minha flor... – ele começou com muita dificuldade, após vários minutos. Levantou-se e pegou-a no colo, rumando para o quarto deles. Deitou-a na cama e pegou várias almofadas colocando-as sobre o tapete que ficava em frente à cama. Depois a pegou novamente no colo e sentou os dois nas almofadas (ele estava sentado sobre as pernas).
Inclinou-se em direção a ela e deu-lhe um doce beijo enquanto afagava-lhe um seio e puxava-a para entre suas pernas. Ainda sem se separarem, levantou as pernas dela até a altura de seus ombros, fazendo-a colocar uma mão atrás de si para não cair (não achei o nome dessa posição T.T).
Separaram-se e se olharam. Agora havia ternura nos olhares. Ele aproximou-a um pouco mais, fazendo-a sentir o falo, agora novamente ereto, em sua entrada. Ela fez um breve movimento com a cabeça e ele penetrou-a.
Suas mãos acariciavam os seios rosados, seus olhos não desviavam das esmeraldas dela, sentia uma pequena mão acariciar-lhe o rosto e os cabelos.
Sorriu-lhe docemente.
Os lábios se encontraram em um beijo apaixonado.
A velocidade das estocadas aumentou. Ambos os quadris iam ao encontro do outro. Os gemidos e beijos se intercalavam, os olhos jamais fechando ou se desviando.
Gemidos e nomes foram gritados, assim como palavras incompreensíveis. Eles estavam vindo, e sabiam disso. Mais velocidade, mais carícias. E então vieram, juntamente com juras de amor nunca supostas a serem ouvidas ou ditas.
Ele a deitou sobre as almofadas e abraçou-a por trás.
- Você...? – ela virou a cabeça para trás e não o deixou terminar, pois deu-lhe um selinho.
- Você? – ele respondeu-lhe com outro selinho.
O que começara como pura saciação (existe?) de necessidades, terminara com declarações. Esse era o poder da outrora Flor de Konoha.
Após se recuperaram, ele novamente a carregou até a cama, deitando-a e deitando logo em seguida. Estavam de frente um para o outro, trocaram mais alguns beijos e dormiram abraçados.
**Fim do Flashback**
- Eu dei uma câmera digital (tecnologia! lol) para o Tobi em uma tentativa desesperada de fazê-lo parar de me perseguir o tempo todo.
- E deu certo? – perguntou Tsunade, fazendo todas levantarem uma sobrancelha.
- Sim.
- Mas você ainda não explicou essa foto, Testuda.
- Tobi foi me chamar para irmos a um parque tirar fotos, mas quando entrou no quarto encontrou Ita-kun e eu dormindo abraçados, ele achou isso fofo e tirou uma foto.
- E por que essa provável falta de roupas?
- Porquinha, recuso-me a responder isso. – a loira bufou e continuaram a virar as páginas, até pararem em uma foto na qual estavam Sakura e Itachi abraçados e ela tinha um pequeno embrulho nos braços.
- Quem é esse embrulho?
- Saki. Tiramos essa foto pouco após o parto.
- E onde está o resto da organização? – a rosada suspirou e deu um sorriso de felicidade.
- Na outra base. Como nós dois estávamos cansados de todos gritando, explodindo, rezando, comendo, etc., fomos para outra base.

Com Itachi e Saki
- ... te trouxe ao mundo.
Saki sorriu. Ela conhecia aquela história, e adorava-a.
**Flashback**
Sakura (praticamente dando a luz) e Itachi estavam sentados sob a sombra de uma cerejeira no jardim de uma base da organização. Haviam chegado a poucas horas na tentativa de terem um pouco de paz no aniversário da flor, que seria no dia seguinte.
- Argh. – a rosada levou a mão à barriga.
- Sakura? – havia preocupação em sua voz.
Ela mordeu o canto da boca e virou-se para encará-lo.
- A bolsa arrebentou.
- Que bolsa? – uma veia apareceu na testa da rosada.
- Nossa filha está nascendo. – respondeu calmamente – E você terá que fazer o parto.
- Eu?
- É. Você. Estamos sozinhos aqui. – ele engoliu em seco e ela começou a dar ordens, que ele obedecia sem pestanejar.
Foi um parto rápido, de cócoras (para a gravidade ajudar) e, embora natural, Sakura não sentiu dores por ser capaz de ‘desligar’ o sistema nervoso. Tanto ela quanto Itachi (O.õ) se emocionaram com o nascimento da pequena Saki.
Sakura aconchegou a filha nos braços e Itachi permaneceu observando suas duas flores. O bebê tinha os olhos de Sakura e o tufo de cabelo era preto, porém sem reflexos, e suas feições lembravam muito as da mãe.
“Irmãozinho tolo, você não tem idéia do que perdeu. Se não fosse tão estúpido, você, e não eu, estaria reconstruindo o clã, porque quem ajudou a trazer a Saki ao mundo, fui eu, e não você, logo ela é minha filha.”
- Só eu farei os seus próximos partos. – o Uchiha disse autoritário, fazendo Sakura o olhar surpresa – Os filhos são meus, então eu faço os partos. – a garota sorriu.
- Não quer segurá-la? É nos primeiros momentos que os laços mais são fortalecidos. Pelo menos dizem. – ele se aproximou, fez um bushin, estendeu uma máquina digital (lol) a este e se sentou ao lado de sua esposa abraçando suas duas flores.
**Fim do Flashback**

Sala da Hokage
Todas ostentavam uma expressão de incredulidade, afinal, estavam falando de Uchiha Itachi, o homem que com apenas 13 anos matou o clã mais poderoso de Konoha sozinho e sem hesitar. Como o mesmo homem poderia ter feito os partos dos filhos?
- Testuda, você está zoando, não é?
- Não. Ele fez os três partos. – ela assegurou séria.
“O assassino se provando melhor que o vingador.” A Hokage olhou para sua ex-dicípula, que tinha um sorriso no rosto enquanto Ino apontava para uma foto e dava um grito histérico. “Sakura, você está me fazendo repensar sobre os irmãos Uchiha e provavelmente o meu conceito deles mudará.”
- Que coisa mais fofa! – esse foi o grito histérico da Ino. Sakura sorriu e as outras apenas babavam nos pequenos Saki e Madara, que tinham três anos e um mês e um ano e um mês e vestiam yukatas azul escuro com detalhes em vermelho sangue e ostentava o símbolo dos Uchiha nas costas e nas mangas. Havia várias fotos dos dois sozinhos e algumas deles com os pais e outras deles com os membros da Akatsuki, porém a que mais chamou a atenção foi uma na qual Saki estava no colo de Tobi (que vestia uma yukata laranja) e a menina tinha o Sharingan nível três ativado e tinha um projeto de sorriso Uchiha e ao lado deles estava Deidara (yukata preta) com Madara no colo. O pequeno Uchiha tinha um adorável sorriso e parecia estar realmente se divertindo, ao contrário de seu padrinho, que tinha uma expressão de dor e desespero. O motivo estava nas mãozinhas do menino: em uma delas havia um chumaço de cabelo loiro e a outra estava puxando a franja do akatsuki.
Sakura tinha um sorriso terno no rosto ao lembrar-se daquele dia.
**Flashback**
Era final de Abril, dia do festival de primavera, estação essa que tornava Sakura ainda mais bela e havia se tornado a estação preferida de Uchiha Itachi, pois nela nasceram suas duas flores e seu filho.
Os quatro Uchiha se encontravam em casa terminando de se aprontarem (lê-se: Sakura tentando enfiar a roupa em Madara, que não parava quieto) para irem à base buscar os demais. Após mais alguns minutos o pequeno estava pronto e os quatro rumaram para a base.
Chegando lá, Madara começou a chorar no colo da mãe e não parava. Enquanto isso Itachi estava com Saki no colo e os dois pareciam ligeiramente incomodados com o choro do menino. Eis que surge Tobi e acaba piorando ainda mais o humor dos dois Uchiha. O pirulito pega a afilhada no colo e começa a falar sobre infantilidades, que a pequena apenas ignora.
Deidara entra na sala e Madara o vê, parando de chorar instantaneamente. Sakura chama pelo loiro e seu filho estende os bracinhos na direção dele e a rosada o manda cuidar de seu filho enquanto ia procurar Konan. O akatsuki fica com o afilhado no colo e este tenta pegar o cabelo dourado que tanto lhe chamara a atenção. Após algumas tentativa já havia uma mecha em sua boca e outra em suas mãozinhas, tudo sem o terrorista perceber, até que o pequeno Uchiha dá uma puxada e arranca um chumaço de cabelo e começa a rir (eu quero!).
Deidara puxa seu cabelo da outra mão e da boca do menino, que começa a chorar. Nesse exato momento Sakura entra na sala e lança um olhar mortal ao loiro, que recoloca uma mecha de seu precioso cabelo na mãozinha de Madara, que pára de chorar e recomeçar a rir, fazendo a mãe sorrir e voltar sua atenção para a conversa que tinha com Konan.
Tobi ainda tentava brincar com Saki e como a menina permanecia calada e havia ativado sua linhagem, resolveu ir brincar com o irmão dela. O pirulito ambulante se aproximou do loiro e começou a também puxar o cabelo dele, Saki acabou rindo e Konan achou bonitinho os quatro juntos, tirando uma foto.
**Fim do Flashback**
- Sakura, uau! – exclamou Temari – É cada coisa que você conta. Como assim aquele cara que parece mulher e adora explodir tudo deixa um bebê puxar o cabelo dele?!
- Ele parece com a Ino-chan. – comentou Tenten.
- Mas o cabelo dele é mais legal. – completou a Sabaku.
- NÃO É!!! ÒÓ
- É SIM!!! – gritaram todas (inclusive Tsunade).

Árvore onde estavam Saki e Itachi (ela encostada nele)
- Conta-me aquela viagem que a gente fez para o leste, e acabamos por dar a volta ao mundo. Eu me lembro que Madara ativou o Sharingan nessa ocasião.
- Sim. Você tinha seis anos e ele, quatro. E minha flor já estava grávida de Aya.
“Pain havia nos dado uma missão de espionagem e como a única informação que tínhamos era que devíamos ir para o leste, achei melhor levar você e seu irmão, porque pareceria que éramos apenas uma família viajando.”
“Fomos para o leste indefinidamente durante alguns meses e não achávamos nenhuma pista, apenas rumores de que ‘vinha do leste’, então prosseguimos.”
“Viajamos até o País da Liberdade, que faz divisa com o extremo oeste do País do Vento. Esse país era pequeno e desconhecido, além não possuir qualquer tipo de guerreiros ou soldados. Porém o fato dele ser o primeiro país no qual não ouvimos rumores a respeito do leste fez-nos decidir passar um tempo lá.”
**Flashback**
Sakura já estava em seu quinto mês de gravidez e se encontrava debaixo de uma cerejeira observando os filhos brincar (lê-se: tentando queimar um ao outro com o katon). Itachi não se encontrava com eles por estar buscando pistas.
Os três Uchiha, ao pôr-do-sol já se encontravam prontos para voltarem para casa que haviam alugado quando um grupo de mais ou menos 50 soldados se fez presente no local. Eles se encararam e um dos soldados fez sinal para os demais atacarem a família.
Sakura prendeu a respiração; Saki olhou a mãe pelo canto olho e ativou seu Sharingan; e Madara se pôs em posição de luta.
A rosada lembrou-se de sua terceira gravidez, seu primeiro aborto e ficou estática. Perdeu todas as ações de seu corpo e apenas olhava os homens se aproximarem dela e de seus filhos sem esboçar reação alguma.
Sua primogênita sabia o que se passava pela cabeça de sua mãe e concluiu que ela teria que lutar e vencer todos sozinha, então ativou o Mangekyou. Sabia que embora tivesse muito chakra para uma criança, não teria o suficiente para lutar contra todos, então decidiu usar o Amaterasu, mesmo que ainda não o dominasse com perfeição, pois sabia que não seria capaz de levar todos ao mundo de Tsukuomi.
“Bah! Seria muito prático se eu pudesse trazer meu mundo até aqui do que levá-los até lá...” ela pensou enquanto avançava e fazia os selos.
Como o esperado, Saki não derrotou todos, mas conseguiu queimar pelo menos metade com as chamas negras. E, também como o esperado, gastou a maior parte de seu chakra.
A garota olhou ao redor e viu seu irmãozinho atrás de sua mãe (que ainda estava em estado de choque), nisso não reparou os inimigos que se aproximavam dele.
- Saki-nee! – Madara saiu de detrás da mãe e foi em direção a irmã, que agora acabara de levar um soco em cheio no rosto. O pequeno viu se aproximarem de sua mãe com a intenção de matá-la e viu vários batendo em sua irmã. Ele sentiu um ódio crescendo dentro de si; ele desejou mais poder; ele decidiu lutar. E então tudo pareceu acontecer em câmera lenta. Madara viu claramente todos os movimentos das pessoas a sua volta.
Ele concentrou o chakra nas pernas, como sua mãe o havia ensinado, para aumentar a velocidade e atacou aqueles que queriam matar sua mãe.
Assim que Sakura sentiu o sangue de seu filho espirrar em seu rosto, ela foi desperta de seu transe e juntou-se a luta. Ela matou seus inimigos sem hesitar, assim como Saki, mas Madara apenas os deixava bem machucados ou desmaiados. Em poucos minutos os três haviam dado conta da outra metade e se deixavam cair no chão.
Sakura sorriu para o filho e abraçou-o. – Ita-kun ficará orgulhoso, Mada-chan. Você ativou o Sharingan para proteger sua família. :)
- Por que eles nos atacaram, kaa-sama? – Sakura desviou sua atenção para sua primogênita.
- Não sei. Mas isso só faz nossas suspeitas ficarem mais fortes... – essa última parte ela murmurou para si, porém Saki escutou-a perfeitamente e decidiu guardar aquela fala em uma parte segura de sua memória. – Bem, vamos pegar uns cinco deles para interrogarmos. – disse levantando-se com o filho em seu colo.
- E quanto ao resto? – Sakura apenas olhou-a por alguns segundos, pegou cinco homens quaisquer e foi embora. Saki esperou a mãe partir com os prisioneiros e o irmão para pegar uma adaga qualquer no solo e dar cabo dos que sobraram.
**Fim do Flashback**

Sala da Hokage
- Ativar o Sharingan aos quatros anos... Uau! Só podia ser filho de gênios. – a Hokage estava admirada.
- Na verdade Mada-chan foi quem ativou a linhagem com mais idade. A Saki foi com alguns meses de vida e a Aya no aniversário de um ano porque os outros dois viviam ativando e desativando o Sharingan para distraí-la, então ela simplesmente decidiu imitá-los, eu acho.

Base da Akatsuki
- Atchim! – espirraram os irmãos Uchiha. Madara tinha Aya em seu colo e tentava fazê-la dormir após passarem a noite inteira olhando as estrelas e parte da manhã brincando (lê-se: usando jutsus rank-B para cima um no outro e quase se matando no processo), mas a pequena insistia em não dormir, fazendo-o recorrer à sua última carta: contar alguma história.
- Era uma vez – os olhos da menina começaram a brilhar de felicidade: ela adorava as histórias do irmão – uma linda princesinha que morava em um lindo castelo com seus pais e seus irmãos mais velhos. Sua mãe era a mais bela princesa do mundo, e seu pai, o mais valente cavaleiro. Sua irmã mais velha também era uma princesa muito bonita e gostava de proteger o reino juntamente com o pai e os lords; já o irmão mais velho preferia brincar com a princesinha e protegê-la. Perto do castelo deles havia mais dois: um no qual moravam todos os lords e outro no qual morava o Imperador com sua esposa e seu filho. O filho do Imperador e a princesinha eram muito amigos e gostavam muito um do outro, por isso seus pais combinaram que os dois, quando crescessem, iriam se casar.
“Em outro castelo, porém mais afastado, morava o Rei desse belo reino. Ele havia nomeado o Imperador para que este pudesse administrar seu reino enquanto estivesse de férias e pudesse melhor aproveitar sua família, que é a família da princesinha.
“O Rei era muito sábio e já havia visto o mundo inteiro, então decidiu expandir seu reino para que todos pudessem viver em paz sob sua soberania. Para tal ele convocou todos os seus lords, o Imperador e sua esposa e os pais da princesinha. A reunião foi longa e cansativa, mas todos já sabiam o que deveriam fazer.
“Fora o lord Cartilaginoso, que deveria cuidar da princesinha, seus irmãos e seu noivo, todos rumaram para diferentes partes do mundo buscar informações e aliados.
“Os cinco ficaram no castelo dos príncipes esperando os demais retornarem. Mas nesse meio tempo surgiu um homem muito mal que não queria paz no mundo. Ninguém sabia como ele era, ou quem ele era, sabiam apenas que ele trazia o sofrimento e a destruição.
“Aquele ser ardiloso conseguiu achar uma maneira de infiltrar seus pérfidos seguidores no reino do sábio Rei e mandou-os matar todos os que estivessem no castelo dos príncipes.
“No jardim, a princesinha, seu noivo e seu irmão brincavam alegremente sem perceber o perigo que os rondava. Enquanto isso o lord Cartilaginoso e a princesa mais velha duelavam com katanas, até ambos sentirem uma presença desconhecida e irem averiguar.
“Assim que eles chegaram ao portão frente se viram cercados pelo inimigo e ouviram o grito da princesinha, mas não havia como eles irem lá salvá-la, antes teriam que derrotar todos aqueles que os cercavam. O lord e a princesa lutaram bravamente e derrotaram a todos e então eles voltaram correndo para onde estavam os outros três e vêem que eles também haviam derrotado o inimigo.
“O irmão mais velho se aproxima da princesinha e abraça-a e fala que estava muito orgulhoso dela por ter lutado bravamente e ajudado a derrotar os intrusos. O noivo dela conta à irmã mais velha o que havia acontecido e ela também se sente muito orgulhosa da irmãzinha.
“Depois, já a noite, quando todos já dormiam, os dois irmãos mais velhos se encontram na varanda que dava para o jardim e começam a conversar sobre o que houvera naquele dia e concluem que a irmãzinha deles era valente, corajosa e, em breve, seria a mais forte deles.”
Madara olhou para a irmã em seu colo e percebeu que já dormia. Um sorriso sereno brotou em seu rosto.
- Muito em breve...

Sala da Hokage
- Agora que vocês já passaram a maior parte da manhã gritando na minha cabeça, FORA! – Tsunade gritou para as kunoichis assim que terminaram o álbum. As cinco se assustaram e levantaram imediatamente para orem embora. – A Sakura fica. – as cinco pararam e fizeram menção de voltar. – Eu disse SA-KU-RA. – as cinco engoliram em seco e apenas a rosada permaneceu na sala.
As duas se encararam por algum tempo até a loira dar um suspiro, se levantar e pegar dois copos e uma garrafa de sake. Ela também serviu as duas e virou três doses de uma vez. Depois voltou a encarar a ex-discípula.
- O Sasuke é o genitor, não é? – Sakura gelou e assentiu após alguns segundos. Tsunade deu outro suspiro, se a descendente do Teme era tão boa, preferia não imaginar como seriam os irmãos dela quando tivessem a idade dela. – Sabe, Sakura, você deveria tê-lo matado durante a cirurgia. – ela olhou surpresa para a antiga mestra – Doeria menos. – os olhos de mel brilharam malignamente e Sakura gargalhou.
- As meninas concordam com você, Tsunade-sama. Ino e Temari até me perguntaram que tipo de acidente eu gostaria que acontecesse com ele.
- Eu já pensei em muitos, nenhum deles agradável. – as duas sorriram – Mas a Saki sabe? – dessa vez a outra mulher suspirou.
- Já deve saber uma hora dessas.
- E como acha que reagirá?
- Bem. Ela é muito controlada. O único problema é que ela despreza o Sasuke, então pode ficar um pouco revoltada de ele ter-lhe dado 23 genes. Mas não creio que possa ter algo mais sério.
- Manterei segredo, não se preocupe. – elas sorriram novamente e Sakura levantou-se para ir embora – Sakura, só mais uma coisa.
- Hai?
- Não conte que para ninguém que tenho sake escondido ou que bebi um pouquinho.
- Hai, shishou! – as duas sorriram novamente e Sakura retirou-se.

Ela deu um suspiro enquanto andava pela rua. Agora iria para casa dormir abraçada a seu Ita-kun e assim que estivesse descansada, iria castigá-lo por ter aparecido sem blusa na frente das amigas dela. Sim. Era um bom plano e sorriu seguindo para a casa da Hokage.
Porém sua felicidade não durou muito tempo, pois Rock Lee encontrou-a no meio do caminho e parou para conversar e chamá-la para ir a casa de Hinata e Naruto almoçar, para apoiá-la nesse momento difícil. Sakura concordou em ir, mas após tomar um longo banho e mais algumas xícaras de café.

Já era por volta de uma da tarde quando ela chagou na casa de Hinata e todos já se encontravam lá. Porém ela não cumprimentou nenhum deles, apenas seguiu até o canto mais afastado, no qual se encontravam Itachi e Saki. Ambos estavam em pé e encostando as costas na parede, suas expressões eram indecifráveis e seus olhos permaneciam fechados.
Sakura ficou na frente da filha e, quando esta abriu os olhos, revelou o magenta do Sharingan. A rosada estreitou os olhos e Saki engoliu em seco, ela sabia muito bem o que aquilo significava.
- Por que veio?
- Acordei com vocês saindo apressados e decidir ir junto, porque poderia ter acontecido alguma coisa. – Sakura estreitou ainda mais os olhos.
- Não era para você ter vindo. – “Mas agora que veio, pode até ter alguma utilidade.” “Inner, depois. Por hora não quero pensar nos benefícios de ela ter vindo.” “Hump!”
- Eu sei que deveria ter ficado em casa cuidando dos meus irmãos...
- Não.
- Oõ.
- Não era para você ter ficado na base para cuidar deles, ou vigiá-los. Eles sabem se cuidar.
- Então...?
- Era para você vigiar os Akatsuki. – as esmeraldas endureceram – Se, quando voltarmos, mais uma pessoa estiver: explodindo coisas, correndo por aí com um cosplay de pirulito, fazendo tudo por dinheiro, realizando rituais sanguinários, falando que peixes são amigos, usando toneladas de pircings, se transformando em papel, se auto-proclamando ‘bom menino’, freqüentando bordeis, bebendo sake até entrar em coma alcoólico, querendo dominar o mundo, falando na terceira pessoa, dentre outros, será culpa única e exclusamente sua. Por tanto espero que entenda que, mesmo sendo minha filha, não hesitarei em te matar juntamente com aqueles imprestáveis.
Uma gota de suor escorreu pelo rosto de Saki, sua mãe estava mortalmente séria e emitia intenções assassinas, apavorando ainda mais a primogênita.
- Hai. – respondeu em um fiapo de voz.
- Ótimo! – Sakura sorriu como se nada tivesse acontecido e foi cumprimentar os demais presentes, mas antes deu um olhar irritado ao marido, que entendeu a mensagem.

Durante toda a semana seguinte todos os ninjas se encontravam na casa da Hyuuga e passavam o dia lá. Nesse período os filhos de Naruto permaneceram na casa do avô e seus amigos passavam o dia com eles, tentando consolá-los.
Ao final dessa semana Sasuke recebeu alta e foi visitado pela Hokage, que avisou-lhe que ele estaria recebendo apenas missões Rank-D e, caso reclamasse, ou receberia um time ou se tornaria professor na Academia. Naturalmente ele não ficou nada feliz, mas sabia que a Godaime falava a verdade, então apenas abaixou a cabeça.
Durante todo o primeiro dia fora do hospital, o Uchiha recebeu inúmeras ameaças/tentativas de tortura e/ou assassinato, principalmente de Ino e Temari, que não mediram esforços para machucá-lo. Obviamente todos acabaram descobrindo o que as duas loiras estavam fazendo, mas ninguém sentiu-se inclinado a pará-las.
Enquanto isso, Sakura, Itachi e Saki passavam agradáveis momentos em família, mesmo que os dois adultos tentassem de tudo de tudo para se livrarem dela e ficarem sozinhos (coisa que falhava, pois ela não desgrudava deles).

Sasuke caminhava cautelosamente até sua casa, na esperança de despistar as duas loiras psicopatas que haviam tornado seu dia um verdadeiro inferno. Mas o moreno estava tão concentrado no chakra delas, que não percebeu um outro vindo a seu encontro.
- Sasuke-kun? – ele sobressaltou-se com a mão que encostara delicadamente em seu ombro, porém soube esconder isso muito bem.
- Maiyu. – ele a reconhecera pela voz, tanto que sequer se dera ao trabalho de virar-se para vê-la e continuara a caminhar – O que faz aqui? Pensei ter dito que você não deveria vir me visitar em Konoha.
- A menos que fosse uma emergência. – ela completou com uma voz cansada.
- E qual é a emergência? – perguntou irritado.
- Vim deixar o Seyia com você. – ele parou.
- Por quê? Eu já disse que não o quero perto da Yume e do Yuuki. – ela deu um sorriso triste e amargo.
- Nem eu. Mas não tenho escolha.
- Eu sei que eu disse que iria visitá-los e não fui, mas isso foi porque houveram alguns imprevistos e...
- Não é isso, Sasuke. É que eu não estou mais em condições de cuidar dele.
- Se for dinheiro... – ela o cortou.
- Também não é isso. – gentilmente virou o Uchiha na sua direção – Eu estou morrendo, Sasuke. – os olhos dele se arregalaram em surpresa – Sim, exatamente o que escutou.
- Como?
- Estou doente. Muito doente. Vim até Konoha para despedir-me de você e entregar-lhe nosso filho.
Sasuke permaneceu em silêncio. Ele não amava-a, assim como ela não amava-o; porém gostava da companhia dela, assim como ela gostava da dele. Eles tinham alguma ligação e poderiam até se chamarem de amigos, mesmo um não sendo tão especial para outro. Em outras palavras, eles se encontravam apenas para sexo, e acabaram encontrando paz um no outro, logo não queriam abrir mão um do outro.
- E se Tsunade-sama ou...
- Elas não aceitariam me ajudar: eu sou sua amante. – o Uchiha suspirou passando a mão no cabelo.
- Sim, elas aceitariam. Eu tenho certeza. Mayiu, minha mãe foi morta quando eu tinha oito anos. Não quero que nosso filho cresça sem a mãe dele.
- Não há esperança para mim, eu sinto.
- Pelo menos não morra sozinha. Deixe-nos estar ao seu lado. – eles se encararam. Ambos os olhos estavam preenchidos pelo nada. Após alguns segundos, ela concordou. Assim feito, os três rumaram para o bairro Uchiha e Sasuke hospedou-os na casa principal, sob os protestos de Yume e o olhar de ódio de Yuuki.

Dia seguinte
- Saskura-sama, por favor, acorde. – a garota mexeu-se na cama e embolou-se nos cobertores enquanto murmurava algo que lembrava “Un, ramen!”
Naru e Hizashi inspiraram e expiraram.
- Nee-san, hoje okaa-san nos deixará visitar otou-san. Então levante-se. – de imediato a primogênita de Naruto levantou-se e correu para o banheiro, deixando os outros dois com gotas nas cabeças.
Neji e Tenten esperavam os garotos se aprontarem para poderem sair. Ambos tinham expressões sérias e preocupadas. Toda aquela semana havia sido muito difícil para todos eles, principalmente para Saskura, que era extremamente apegada ao pai. O casal Hyuuga tinha uma idéia do que a Uzumaki estava passando, afinal, ambos haviam perdido o pai na infância.
Tenten pegou na mão de Neji, que apertou um pouco mais forte. Embora ele não demonstrasse, a morena sabia que o marido estava profundamente abalado, tanto pela doença de Naruto, quanto pela descoberta da história de Sakura e os Uchiha, pois após a partida de Sasuke, o Hyuuga e a Haruno haviam se tornado grandes amigos.
Eles esperaram mais alguns minutos e os três garotos desceram, então eles se dirigiram para a casa de Hinata.
Em poucos minutos já haviam chegado ao destino deles. Saskura ostentava uma expressão resolvida e cheia de esperança, embora, para quem olhasse atentamente, havia um pouco de preocupação e tristeza, além de uma total incompreensão da situação.
A garota sentiu a mão de Neji em seu ombro e deu um fraco sorriso, andando em direção a sua casa e abrindo a porta da cozinha lentamente.
- Tadaima. – Hinata olhou para a filha e deixou as vasilhas que segurava caírem, no momento seguinte ela estava abraçada a filha, ambas chorando.
- Okaeinasai, Sas-chan.
Hizashi aproximou-se da mãe, que o abraçou também.
Após alguns minutos eles se separaram e Saskura deu um grande sorriso herdado do pai.
- Senti sua falta, oka-chan. E o Hiza-chan também.
- Eu também senti falta de vocês dois. – ela deu um sorriso triste, fazendo o da filha vacilar um pouco.
Hizashi percebeu o quão cansada sua mãe estava pelas olheiras e expressão melancólica, porém não tinha certeza de como agir. E, felizmente, percebeu que isso não seria preciso, uma vez que sua irmã já animava-a inconscientemente.
Nesse meio tempo o casal Hyuuga e Naru já haviam adentrado o recinto e cumprimentado os demais, que esperavam apenas por eles para almoçarem.
O almoço foi rápido e silencioso, com uma atmosfera estranha e cinza. Após retirarem a mesa e lavarem os utensílios, Sakura levou os gêmeos de Naruto para vê-lo.

Fim da tarde
Os três Uchiha andavam em silêncio pelas ruas de Konoha rumo a casa da Godaime quando Sasuke apareceu do nada pedindo para acompanhá-lo até o bairro Uchiha. Ele estava transtornado e falava coisas ininteligíveis, porém Sakura conseguiu entender o principal: “Ela está morrendo.”
A médica tomou conta de si e ela acompanhou o cunhado, seguida de um Itachi e uma Saki extremamente irritados (mas, naturalmente, apenas Sakura percebia isso).
Em poucos minutos, os quatro Uchiha se encontravam na casa principal, indo em direção a um quarto um pouco mais isolado e protegido por uma barreira, o que Sakura e cia. achou, no mínimo, suspeito, mas nada comentaram, apenas seguiram Sasuke em silêncio.
O mais novo dos irmãos abriu a última porta do corredor e todos puderam ver uma mulher deitada em um futon. Ela tinha profundas olheiras e estava consideravelmente abaixo do peso, além de seu cabelo castanho estar sem brilho e morto.
Sakura imediatamente começou a examinar a mulher e os três Uchiha ficaram em silêncio apenas observando.
As mãos brilhavam, seu rosto estava contraído, gotas de suor escorriam até seu queixo e seus olhos estavam tristes. Não havia cura e muito menos esperança para a mulher, fosse ela quem fosse.
A Uchiha anestesiou a mulher e aliviou suas dores, depois levantou e pediu para conversar com o cunhado em particular. Naturalmente seu marido e sua filha não gostaram nem um pouco disso, mas a obedeceram.
- Sasuke, ela vai morrer. – pelos olhos dele passou a tristeza, surpreendendo-a – Se a doença tivesse sido descoberta há alguns meses, haveria chances.
- Ela tem quanto tempo?
- Dez dias, no máximo. – ele ficou calado por um tempo.
- Querem ficar para o jantar?
- Hã? O.õ
- Sakura?
- Se Ita-kun concordar...
Sasuke saiu do quarto e foi perguntar o irmão, que aceitou, e depois foi avisar Yume.
Sakura permaneceu no quarto com a mulher e após alguns minutos ouviu alguém engatinhando e batendo de leve na porta. Ela levantou-se e abriu a porta, permitindo que um bebê muito parecido com Sasuke entrasse e fosse em direção a mulher.
A rosada não pôde deixar de sorrir para o bebê e muito menos de não pegá-lo no colo, ele era tão adorável.
Seyia gostou de imediato da estranha de longos cabelos rosa que o carregava no colo e brincava com ele. Porém ele estava hipnotizado pelas esmeraldas dela e não desviava o olhar dos olhos dela.
Ela fez cócegas nele e ele riu e deu um sorriso.
- Sasuke era a mesma coisa. – ela ouviu uma voz sexy bem próxima a sua orelha.
- Como assim, Ita-kun?
- Ele ria a toa. – ele se pôs ao lado dela e olhou para o sobrinho, que tentou pegar a franja dele, mas não conseguiu – Ele teve cinco descendentes. – os olhos de Sakura se encheram de lágrimas – Não chore, minha flor. – ele abraçou-a e enxugou-lhe as lágrimas – Não foi culpa sua. – ela assentiu e continuou brincando com o bebê.
Na cozinha
- Yume, Sakura e meu irmão e a filha deles jantarão conosco. – Yuuki, que ajudava a mãe a preparar o jantar, ia protestar, porém ela o impediu.
- Claro, Sasu-kun. – e sorriu, coisa que o Uchiha ignorou e apenas retirou-se sem dizer nada a mais.
- Kaa-san! – o garoto começou assim que o pai não poderia mais ouvi-lo.
- Acalme-se, meu filho, eu sei o que estou fazendo. – e sorriu novamente, sendo acompanhada pelo filho. Ele entendera a mensagem.

Às oito da noite, os nove Uchiha estavam reunidos na sala de jantar prontos para jantar. Sasuke e Yume estavam nas pontas; Sakura, com Seyia no colo, Itachi e Saki estavam a direita de Sasuke, de frente para os três filhos dele.
- Itadakimasu! – falaram em coro.
Yume e Yuuki trocaram um sorriso quase imperceptível ao ver Sakura levar um sushi a boca. Porém Itachi viu.
Sakura mastigou a comida lentamente, apreciando o saber, mas sentiu um gosto estranho e uma substância entrando em seu organismo.
“Veneno!”
“Eu sei, Inner.” Ela olhou para Yume enquanto retirava a substância nociva de seu organismo. – Está delicioso, o sushi – e sorriu, fazendo a mulher franzir o cenho. “Ita-kun, Saki-chan, a comida está envenenada.”
“O que, kaa-sama?”
“Ela envenenou tudo.”
“Ela não pode ter feito isso. Se não ela matará o marido e os filhos, kaa-sama.”
“Acho que a idéia é essa. Itachi, o que acha?”
“...”
A rosada suspirou mentalmente.
“Meu otouto gosta de víboras.”
Mãe e filha seguraram uma risada.
Enquanto isso, Yuuki e a mãe trocavam olhares exasperados que foram vistos por Sasuke.
- Algum problema, Yuuki, Yume? – perguntou indiferente.
Uma veia pipocou na cabeça da dupla. Seguida de outras.
- Algum problema!? – gritou a mulher, chamando a atenção de todos – Você pergunta se há algum problema!? É claro que há algum problema! – apontou para Sakura – ELA é o problema! – todos olharam para a rosada – Morre sua puta!
Itachi e Sasuke levantaram-se de um pulo. O olhar do primeiro continha toda sua intenção assassina, e o segundo emanava-a em fortes ondas.
Yuuki, sentindo toda essa... hostilidade... também levantou-se de um pulo e se pôs na frente da mãe.
- Coloquei litros de veneno em toda a comida e ela apenas engole e continua viva!
- Veneno? – Sasuke estava surpreso, assim como os dois filhos.
- Sim, otou-san, veneno. Um veneno imperceptível. O melhor que se tem no mercado.
- Um veneno que eu percebi. – todos se viraram para Sakura, que tinha uma expressão de tédio.
- Como então você ainda não morreu? – gritou Yume exasperada, beirando a loucura – Era para você ter morrido! Eu te odeio! Você roubou meu Sasu-kun de mim! Sua vadia! – Itachi fez menção de se mover.
- Deixa, Ita-kun. Ela está louca.
- Ela não está louca! – gritou Yuuki contorcendo-se de raiva. Sakura suspirou.
- Sim, ela está; assim como você. – Sasuke se fez ouvido.
- Sasu-kun? Você está com eles?
- Sinceramente? Sim. Eu concordo plenamente com eles. Nesse aspecto. – ela olhou-o sem acreditar – Sabe, você teria me matado e matado os garotos na tentativa de matar a Sakura. – olhos dela se arregalaram, ela não havia pensado nisso.
- Mas agora não tem mais esse problema. Você já sabe e então nós, você, Yuu-kun e eu podemos ir embora daqui e viver felizes para sempre bem longe dessa vaca de cabelo rosa e...
PAF
Todos olharam para Sasuke completamente incrédulos.
- Nunca mais chame-a assim! – a fúria em seus olhos era intimidadora.
- Sasu-kun... – ela tinha mão onde Sasuke batera e olhava-o com medo. Após alguns segundos, recuperou-se do choque – Ótimo, então! Vamos, Yuuki. Vamos embora daqui!
- E só mais uma coisa, vocês dois. – eles se viraram para Sasuke – No momento em que saírem dessa casa, não mais serão Uchiha. Serão dois traidores sem nome e sem importância. – o menino estreitou os olhos – Espero que isso esteja claro.
E com isso mãe e filho saíram da casa, do clã e da vida dos demais Uchiha. Ou assim pensaram.

Na sala o silêncio reinava.
Ninguém ousava mexer-se.
Por vários minutos.
- Sasuke. – Sakura foi a primeira. O moreno estava de costas, olhando para o jardim, pela porta aberta.
- Por favor, deixem-me sozinho por um tempo. Preciso pensar.
- Hai. – a mulher fez sinal para todos a seguirem.

O casal Uchiha colocou os sobrinhos para dormir e sentou-se com a filha em uma das varandas. Itachi estava no meio, abraçando-as.
- Teria sido tudo muito mais fácil para ele se não tivesse seguido o caminho que lhe mostrei.
As duas olharam para ele e puderam ver uma sombra de tristeza em seus olhos negros.
Sakura apertou o abraço.
- Se ele não fosse tão burro, provavelmente não estaríamos aqui. – deu-lhe um selinho e os três permaneceram abraçados por algumas horas, até Sakura olhar para Itachi e este corresponder-lhe olhar – Bem, Saki-chan, não creio que o seu tio saiba cuidar de um bebê. E muito menos de um bebê, duas crianças, a casa e uma mulher doente.
A garota estreitou os olhos. – Aonde você quer chegar, okaa-sama? – Sakura sorriu brilhantemente.
- Você ficará aqui para ajudá-lo. Qualquer coisa, entre em contado comigo ou com Ita-kun. Ja ne!
Saki nem teve tempo de se despedir, pois seus pais desapareceram em um PUF.
Ela levantou-se murmurando alguns palavrões e decidiu dormir com o pequeno Seyia, que, por ser bebê, deveria ser o menos problemático.

Três dias depois
Saki andava pela rua principal de Konoha carregando várias sacolas com as compras que fizera. Sasuke, na opinião dela, era um inútil que não sabia escolher comida saudável (ele comprava o que era mais prático), os dois primos eram dois imprestáveis que só queriam treinar, e Seyia era um bebê super fofo (menos quando estava com fome ou quando sujava a fralda). E a amante de Sasuke realmente estava em seus últimos momentos, então ela conversava com Mayiu.
A Uchiha deu uma bufada ao entrar em mais uma loja. E de tão distraída que estava xingando Sasuke, não percebeu que trombou em um garoto da sua idade saindo.
- Gomenassai. – desculpou-se se curvando de uma maneira desajeitada.
- Não foi nada, Uchiha-san.
“Hã? Ele sabe quem sou?” Olhou para o garoto. Parecia-lhe familiar. Deu-se um tapa mental. É claro que ele era familiar. Era aquele Hyuuga. Qual era mesmo o nome dele?
- Naru-san? – “Espero que seja isso.”
- Hai? – ela sorriu-lhe. “Lembrei o nome dele! Yuhuul!” Isso era um fato, a memória de Saki para nomes era uma desgraça.
- Ano... Gomenassai, não te vi saindo.
- Não há problema.
- Ano... Hai. Ja ne, Naru-san! – ela despediu-se indo em direção a seção de roupas masculinas.
Naru olhou-a surpreso por mais alguns instantes. Era estranho vê-la demonstrar alguma expressão facial.

A garota chegou na mansão Uchiha um pouco antes do almoço, juntamente com três bushins, todas carregavam muitas sacolas.
Ela levou as que continham comida para a cozinha, mandou os clones guardarem as compras e chamou os dois primos, para ‘treiná-los’. Saki sorriu malignamente ao pensar no tipo de treino que daria a eles.

Na hora do almoço Sasuke, seus três filhos e Saki sentaram-se a mesa para comer. O mais velho levantou a sobrancelha em questionamento: a disposição dos utensílios na mesa estava uma bagunça. A garota deu o sorriso Uchiha.
- Foram os meninos que puseram a mesa. – Sasuke olhou surpreso para os filhos – E eles também fizeram o almoço. – o sorriso dela se alargou ao ver o homem engolir em seco e sentir as intenções assassinas dos primos.
Basicamente, os pratos não tinham uma aparência muito boa e o cheiro deles era suspeito. No mínimo. “Mas é isso o que torna a situação tão divertida!” pensou a garota.
Sasuke deu um sorriso amarelo, pegou o hashi e catou uma ‘comida’ qualquer e levou-a a boca. Ele mastigou o treco calmamente sob o olhar atento dos filhos e de Saki.
Mastigou.
Mastigou.
E mastigou.
Enquanto isso, a menina tinha dificuldades de segurar o riso, porém mantinha o rosto desprovido de qualquer emoção.
O ex-vingador engoliu e correu para o vidro de shoyu, despejando todo o conteúdo na boca de uma vez só.
Saki fez um barulho estranho, chamando a atenção para si e tentou se recompor rapidamente, mas levou alguns minutos para fazê-lo. Quando o fez, pediu desculpas e disse que iria dar mamadeira ao pequeno Seyia.

- Você queria era ferrar comigo, não era, Saki? – a menina olhou para o tio e deu-lhe um sorriso irônico ao caminhar em direção a saída.
- Estou indo comprar mais algumas coisas que vocês precisam. E mais tarde irei te ensinar o básico sobre cuidar de um bebê. – calçou as sandálias – Ah! – virou-se para ele – Antes que me esqueça. – tirou um pergaminho do bolso e entregou-lhe – Aí está explicado detalhadamente como se cuida de uma casa e pus até algumas receitas. Não sei se seus filhos gostarão, mas o povo da Akatsuki adora. Principalmente o Tobi. Tsk. – e sem dizer mais nada, ela se desfez em um vendaval de pétalas de sakura.

A filha de Sakura andava pelas ruas de Konoha um pouco mais feliz do que da última vez. Dessa vez ela havia sido inteligente o suficiente para se lembrar que existe uma coisa chamada ‘pergaminho’, e que ela poderia selar as compras naquele objeto. Ela sentia-se tão orgulhosa de si mesma por ter pensado nisso, que nem viu uma mancha roxa indo de encontro a ela.
No momento seguinte ao trombo com a mancha roxa, esta a abraçou fortemente na altura da cintura e ficou lá chorando.
Saki estava completamente atônita e sem saber ao certo o que fazer. Então abraçou a mancha roxa e deu uns leves tapinhas nas costas da mancha roxa, de quem ela tentava (em vão) se lembrar o nome.
A Uchiha e a Uzumaki ficaram abraçadas por quase meia hora, quando os soluços de Saskura diminuíram e ela enxugou as lágrimas.
- Obrigada... – ela olhou para a Uchiha – Saki... – esta estreitou os olhos. Ela havia concluído que não era fácil fazer a mancha roxa desanimar. Porém aqui estava ela chorando.
- O que houve, Uzumaki-san? – perguntou enquanto ajudava a outra a se levantar.
- Tou-chan... – murmurou quase ‘inaudívelmente’, porém a morena escutou e compreendeu tudo.
- Ele vai ficar bem. Okaa-sama irá curá-lo daqui a oito dias. – a mais nova olhou-a com os olhos cheios de lágrimas.
- E se ele não resistir?
- Ele irá.
- Como sabe, Saki? – a morena deu um sorriso de canto.
- Ele é o tipo de pessoa que não se deixará dominar por um demônio após conseguir tudo o que sempre quis: se tornar o Hokage e ter uma família.
- Como você pode ter tanta certeza? – Saki sorriu como a mãe.
- Ele é o ninja número um hiperativo, barulhento e cabeça-oca. – disse olhando nos olhos azuis da menina – Agora eu acho que seria uma boa você lavar esse rosto e a gente dar uma volta pelo parque. Ouvi dizer que lá é muito bonito em qualquer estação.
Isso distraiu Saskura e as duas foram para o parque.

Naru corria por Konoha procurando por sua prima. Ele estava extremamente preocupado com ela, pois fora justamente na hora em que a menina estava com o pai que a Kyuubi tentou tomar o controle sobre o corpo do Hokage.
O Hyuuga lembrou-se da expressão de temor no rosto de Saskura e de suas lágrimas enquanto ela corria da casa, fugindo. Assim que garota passou correndo por ele, que se encontrava na sala, ele soube que havia algo errado, embora não pudesse sentir o chakra vazando por Naruto, uma vez que o quarto no qual o Rokudaime estava havia sido selado por Sakura.
A Uzumaki saiu correndo da casa ignorando todos os que a chamavam, aumentando a preocupação do primo, que, sem hesitar correu atrás dela. Porém ela havia sido muito rápida e ele não conseguia achá-la. O que Naru mais achou estranho foi o fato de ele não conseguir achar a assinatura do chakra da prima, o que aumentou ainda mais sua preocupação.
E, para completar, a filha de Hinata estava desaparecida há horas.
Ele fechou a mão e enterrou as unhas na palma. Ele tinha que achar Saskura. Custasse o que custasse.
No presente momento ele encontrava-se vasculhando o terreno da academia e acabou por entrar no parque que ficava perto.

Saki e Saskura haviam passado o dia no parque, sob uma cerejeira. As duas haviam conversado bastante (Saskura falava e Saki escutava) e o humor da Uzumaki havia melhorado consideravelmente, embora ainda não tivesse recuperado o sorriso característico.
Já era crepúsculo e a roxa estava adormecida no colo da morena, que não sabia o que deveria fazer. Bem, já estava tarde, e ninguém sabia onde elas estavam. Embora duvidasse que Sasuke se importasse com ela, sabia que os familiares da outra se importavam, então decidiu levar a garota adormecida para aquela casa na qual seus pais (e metade de Konoha) passavam o dia inteiro.
Levantou-se lentamente para não acordar Saskura e colocou-a nas costas, de cavalinho. Andou sem pressa pelo parque, pensando no que a outra garota desabafara.
Saki tinha que admitir que estava profundamente desconcertada pelo comportamento de Saskura. Afinal, elas mal se conheciam, a Uchiha evitava contato com pessoas que não fizessem parte da Akatsuki, além de ser fria, ter uma postura um tanto arrogante e superior, e dar medo, de maneira geral, às pessoas, por ter poder demais.
Porém as circunstâncias levaram a Uzumaki a trombar exatamente na Uchiha e, indo contra todas as expectativas, a roxa, por livre e espontânea vontade, passou o dia com a morena e chorou e falou todas as suas mágoas para ela. Porque quis.
Mas por que quis?
A Uchiha não tinha a capacidade de responder a essa pergunta.
E não teve mais tempo de ponderar mais a respeito, pois sua concentração fora quebrada pela mão de um moreno de olhos perolados em seu ombro.
“Eu o conheço de alguém lugar...” pensou tentando lembrar-se de onde. E conseguiu.
- Saki-san, explique-se. – ele exigiu friamente.
“Sem educação! Estranho. Ele é um Hyuuga. E Hyuuga são educados.” ela encarou-o e limpou a garganta.
- Eu não seqüestrei sua prima, Hyuuga-san, caso isso seja o que você está imaginando. Trombamo-nos e ela resolveu passar o dia comigo. – disse em uma voz polida – Embora eu não saiba o porquê. – murmurou para si. Naru levantou uma sobrancelha.
- Como disse?
- Nada. Apenas que já estava levando-a para a casa do Hokage, porque deveriam estar preocupados.
- Sim, nós estamos.
- Ótimo.
Ficaram se encarando por alguns minutos.
- Não vai pegá-la?
- Você disse que iria levá-la.
- É. Iria. Você apareceu. Não preciso mais.
- Mas se eu não tivesse aparecido, você precisaria. O que te impede de levá-la agora?
- Você apareceu.
Cri cri cri.
Naru deu um suspiro derrotado e eles se encararam por mais um tempo.
- Não vai passá-la?
- Hã?
- Saskura-sama. Eu irei levá-la para casa.
- Não.
- Como?
- É


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